segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Recuperação de pastos pode ter influência em 76% da redução de gases

Com apoio do governo e manejo otimizado, a pecuária brasileira poderá se tornar espelho para o mundo, garantindo carne e leite para inúmeras pessoas em diferentes nações e contribuindo de forma responsável para com o equilíbrio do meio ambiente.

O principal fator que pode diferenciar a pecuária brasileira deverá surgir da recuperação de pastagens degradadas. Além de gerar baixo desempenho econômico para o pecuarista, as pastagens degradadas se tornaram elemento-chave em um mundo preocupado com as mudanças climáticas. A recuperação delas e a integração lavoura-pecuária(ILP) – duas tecnologias disponíveis que contribuem para a resolução do problema – vão, juntas, responder por cerca de 12% do compromisso voluntário do governo brasileiro de reduzir em até 38,9% a emissão de gases de efeito estufa até 2020, segundo proposta do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Na prática, a contribuição dessas ações deverá ser ainda maior. É o que avalia o pesquisador Geraldo Martha, da Embrapa Cerrados – unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A recuperação das áreas de pecuária de baixa produtividade já usadas atualmente vai ser fator fundamental para liberar áreas para acomodar a expansão de alimentos, fibras e biocombustíveis sem a necessidade de novos desmatamentos.

Mais sobre o assunto, você poderá conferir na Revista ABCZ de fevereiro de 2010.


Fonte: Embrapa Cerrados